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Tratamento de Leucemia pode ser mais assertivo com diagnóstico precoce

Em fevereiro, foi celebrada a campanha Fevereiro Roxo e Laranja. O objetivo da divulgação é conscientizar sobre o tratamento de doenças crônicas e a importância do diagnóstico precoce no tratamento da leucemia representada pela cor laranja.

Embora a leucemia não esteja entre os tipos de câncer mais comuns e ou apresente os maiores números de óbitos no Brasil, o Instituto Nacional do Câncer estima que somente em 2020 a doença tenha sido detectada em 10.810 brasileiros, sendo 5.920 homens e 4.890 mulheres.

Em 2019, segundo informações do Atlas de Mortalidade por Câncer, a leucemia foi responsável por 7.370 óbitos, sendo 4.014 homens e 3.356 mulheres. 

O que é a Leucemia?

A leucemia é um tipo de câncer que se desenvolve na medula óssea, acumulando células doentes na região que afetam a produção de glóbulos brancos (leucócitos), responsáveis por combater infecções no organismo.

Durante a leucemia, uma célula sanguínea que ainda não atingiu a maturidade sofre uma mutação genética que a transforma em uma célula cancerosa. 

“A célula anormal não trabalha de forma adequada, multiplica-se mais rápido e morre menos do que as células normais e substitui as células sanguíneas saudáveis da medula óssea por células anormais cancerosas”, explica. 

O Dr. Luís Guilherme ressalta que muitas vezes a causa da doença é desconhecida, mas que fatores de risco como tabagismo, histórico familiar, exposição a produtos químicos como o benzeno, formaldeído, agrotóxicos e outras condições de saúde influenciam no surgimento da leucemia. 

 

Tipos de Leucemia

De acordo com o INCA, existem mais de 12 tipos de leucemia divididas em quatro grupos primários: leucemia mieloide aguda (LMA), leucemia mieloide crônica (LMC), leucemia linfocítica aguda (LLA) e leucemia linfocítica crônica (CLL).

As leucemias podem ser agrupadas pela velocidade de evolução e com que se torna grave, sendo classificadas em crônicas (que geralmente se agravam lentamente) ou agudas (que pioram rapidamente). 

Crônica: no início da doença, as células leucêmicas ainda conseguem fazer algum trabalho dos glóbulos brancos normais e geralmente é descoberta em exames de sangue de rotina. À medida que o número de células doentes aumenta, surgem inchaços nos linfonodos (ínguas) ou infecções. Os sintomas iniciais são brandos, mas se agravam gradativamente. 

Aguda: as células leucêmicas não conseguem executar nenhum trabalho das células sanguíneas normais e o número de células leucêmicas cresce rapidamente, agravando a doença em um curto espaço de tempo. 

 

Sintomas

Os principais sintomas decorrentes do excesso de células adoecidas na medula óssea que impedem a formação de células saudáveis e diminuem a quantidade os glóbulos vermelhos, os glóbulos brancos e plaquetas são: 

Glóbulos vermelhos: fadiga, falta de ar, palpitação e dor de cabeça; 

Glóbulos brancos: queda de imunidade, vulnerabilidade a infecções graves ou recorrentes;

Plaquetas: sangramentos (mais comuns da gengiva e nariz), manchas e/ou pontos roxos na pele. 

O paciente pode apresentar outros sinais como gânglios linfáticos inchados, mas sem dor, em especial na região do pescoço e das axilas, febre e suores noturnos, perda de peso sem motivo aparente, dores nos ossos e articulações, inchaço na região abdominal. 

 

Diagnóstico Precoce

Como em qualquer tipo de doença, especialmente o câncer, o diagnóstico precoce é fundamental para a efetividade do tratamento a fim de curar ou reduzir os impactos da patologia e proporcionar uma boa qualidade de vida ao paciente. 

No caso da leucemia, uma das formas de investigar e comprovar uma suspeita sobre a presença da doença é realizar um hemograma. O exame de sangue apontará se há um aumento (em poucos casos diminui) de leucócitos associado, ou não, ao número de hemácias e plaquetas. 

A partir disso, o oncologista pode solicitar outros exames de bioquímica e de coagulação que, caso o paciente esteja com leucemia, terão seus resultados alterados. 

Por fim, a confirmação diagnóstica será feita com o exame de medula óssea (mielograma), no qual se retira uma pequena quantidade de sangue originário do material esponjoso de dentro do osso para avaliar a forma, os cromossomos, as mutações genéticas e o fenótipo das células. 

Em alguns casos pode ser solicitada uma biópsia da medula óssea. Nesse caso, um pequeno pedaço do osso da bacia é enviado para análise por um patologista.

 

Tratamento

O tratamento será receitado pelo especialista de acordo com o tipo da leucemia e sua gravidade. Todos os tratamentos terão o objetivo de eliminar as células leucêmicas para a medula óssea voltar a produzir células normais.

Podem ser indicados métodos como: quimioterapia (combinações de quimioterápicos), controle das complicações infecciosas e hemorrágicas, e também, prevenção ou combate da doença no Sistema Nervoso Central (cérebro e medula espinhal). Em alguns casos, é indicado o transplante de medula óssea.

 

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