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Vacina

Por que se vacinar?

Vacinar-se é de suma importância tanto para a saúde individual quanto para a saúde pública. Aqui estão os principais motivos e benefícios da vacinação:

Importância de se vacinar

  1. Prevenção de Doenças: As vacinas são projetadas para proteger contra doenças graves e potencialmente fatais, como sarampo, poliomielite, gripe, hepatite, entre outras.
  2. Proteção Coletiva (Imunidade de Rebanho): Quando uma alta porcentagem da população está vacinada, a propagação de doenças contagiosas é reduzida, protegendo aqueles que não podem ser vacinados, como recém-nascidos, pessoas com alergias a vacinas ou imunocomprometidos.
  3. Erradicação de Doenças: A vacinação tem o potencial de erradicar doenças. Um exemplo bem-sucedido é a erradicação da varíola em 1980.
  4. Redução de Complicações: Além de prevenir a doença em si, a vacinação ajuda a evitar complicações graves associadas a várias doenças infecciosas.
  5. Contenção de Epidemias: A vacinação pode prevenir surtos e epidemias, evitando crises de saúde pública.

Benefícios da vacinação

  1. Saúde Individual: Protege o indivíduo contra doenças específicas, reduzindo o risco de infecção e suas consequências.
  2. Economia de Recursos: A prevenção de doenças através da vacinação é muito mais econômica do que o tratamento das doenças e suas complicações.
  3. Aumento da Expectativa de Vida: Com menos doenças infecciosas, a expectativa de vida da população aumenta.
  4. Redução do Absenteísmo: Pessoas vacinadas têm menor probabilidade de adoecer, o que diminui faltas na escola e no trabalho.
  5. Viagens Seguras: Muitas vacinas são necessárias para viagens internacionais, garantindo que os viajantes não contraiam nem disseminem doenças em diferentes regiões.
  6. Proteção de Gerações Futuras: A vacinação pode levar à erradicação de doenças, o que significa que futuras gerações não terão que sofrer com essas doenças.

Vacinar-se é um ato de responsabilidade social que protege não apenas a si mesmo, mas também a comunidade ao seu redor. Com os benefícios amplamente reconhecidos e as doenças preveníveis sendo uma ameaça constante, a vacinação continua sendo uma das intervenções de saúde pública mais eficazes e seguras disponíveis.

Vacinas

Tipos de Vacinas

dTpa

A vacina tríplice bacteriana acelular (dTpa) previne contra a difteria, o tétano e a coqueluche (tosse cumprida). A vacina ajuda o organismo a continuar produzindo defesas contra os agentes causadores dessas doenças. É uma vacina inativada, portanto, não tem como causar a doença.

É indicada para crianças a partir de 4 anos de idade, adolescentes, adultos, gestantes, e para todas as pessoas que convivem com crianças menores de 2 anos, sobretudo bebês com menos de 1 ano, incluindo familiares, babás, cuidadores e profissionais da saúde.

É contraindicada para pacientes que possuem histórico de anafilaxia por algum componente da vacina ou das doses subsequentes.

Esquema vacinal:

  • Dose de reforço para crianças com 4 a 5 anos de idade.
  • Dose de reforço a partir dos 9 anos de idade e a cada dez anos.
  • Crianças com mais de 7 anos, adolescentes e adultos que não tomaram ou sem registro das três doses da vacina contendo o toxoide tetânico anteriormente, recomenda-se uma dose de dTpa seguida de duas ou três doses da dT no esquema 0 – 2 – 4 a 8 meses.
  • Gestantes devem receber uma dose a cada gestação, a partir da 20ª semana de gestação. Se não vacinadas durante a gravidez, deve receber uma dose após o parto, o mais precocemente possível (de preferência ainda na maternidade).

Eventos adversos mais comuns que podem ocorrer: dor, inchaço e vermelhidão no local da aplicação, fadiga, sonolência e irritabilidade. E entre 1% e 10% dos vacinados também pode apresentar: dor de cabeça, diarreia, náusea e febre.

Sintomas de eventos adversos persistentes, que se prolongam por mais de 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.

Hepatite A e B

A vacina Hepatite A e B previne as infecções causadas pelos vírus das Hepatites A e B, isto é, estimula o organismo a produzir defesas contra os agentes causadores dessas doenças. Inclusive, é uma vacina inativada, portanto, não causa doenças.

Além disso, é indicada para crianças a partir de 12 meses, adolescentes e adultos, sendo uma boa opção para pessoas que não foram vacinadas contra as duas hepatites.

Esquema vacinal:

  • Crianças e adolescentes a partir de 1 ano e menores de 16: duas doses com intervalo de seis meses;
  • Adolescentes a partir dos 16 anos, adultos e idosos: três doses, sendo a segunda aplicada um mês após a primeira, e a terceira, cinco meses após a segunda;
  • Pessoas com indicação de dose dobrada da vacina hepatite B ou esquema de quatro doses, devem receber complementação com a vacina hepatite B.

Entretanto, é contraindicada para pacientes que possuem histórico de anafilaxia das doses subsequentes da vacina ou nas que desenvolveram púrpura trombocitopenia após dose anterior da vacina da Hepatite B.

E entre os eventos adversos mais comuns que podem ocorrer, estão:

  • dor;
  • vermelhidão no local da aplicação.

E entre 1% e 10% dos vacinados também pode apresentar: perda de apetite, irritabilidade, sonolência, dor de cabeça, febre, diarreia, náusea, mal estar e sonolência.

Hepatite B

A vacina Hepatite B previne a infecção do fígado causada por todos os subtipos conhecidos do vírus da Hepatite B, sem restrição de faixa-etária. Além disso, age estimulando o organismo a produzir sua própria proteção (anticorpos) contra este micro-organismo.

A Hepatite B é uma doença causada pelo vírus da hepatite B e para a qual não existe tratamento eficaz, podendo, em longo prazo, determinar graves consequências como o desenvolvimento de cirrose e carcinoma (tumor) no fígado. Inclusive é uma vacina inativada, portanto, não tem como causar a doença.

E faz parte da rotina de vacinação das crianças, devendo ser aplicada, de preferência, nas primeiras 12-24 horas após o nascimento para prevenir hepatite crônica – forma que acomete 90% dos bebês contaminados ao nascer. Além do mais, é especialmente indicada para gestantes não vacinadas.

Esquema vacinal:

  • 1ª dose: na data da escolha;
  • 2ª dose: 1 mês após a primeira dose;
  • 3ª dose: 6 meses após a primeira dose.

Entretanto, é contraindicada para pacientes que possuem histórico de anafilaxia das doses subsequentes da vacina ou nas que desenvolveram púrpura trombocitopenia após dose anterior da vacina.

E os eventos adversos mais comuns que podem ocorrer são:

  • dor no local da aplicação;
  • endurecimento
  • inchaço.

E entre 1% e 10% dos vacinados também podem apresentar:

  • febre;
  • hematoma;
  • dor abdominal;
  • falta de apetite;
  • diarreia;
  • náusea;
  • insônia;
  • sonolência.

Sintomas de eventos adversos graves ou persistentes que se prolongam por mais de 24 a 72 horas (dependendo do sintoma) devem ser investigados para verificação de outras causas.

HPV

A vacina HPV Quadrivalente (6, 11, 16 e 18) previne doenças causadas pelo papilomavírus humano (HPV) em meninas e mulheres de 9 a 26 anos de idade, como:

  • câncer de colo do útero, vulvar, vaginal e anal causados pelos tipos 16 e 18 de HPV;
  • verrugas genitais causadas pelos tipos 6 e 11;
  • infecções e lesões anormais e pré-cancerosas do colo do útero, da vagina, da vulva e de ânus causadas pelos tipos 6, 11, 16 e 18.

E em meninos e homens de 9 a 26 anos de idade protege contra as seguintes doenças:

  • câncer anal causado pelos tipos 16 e 18 de HPV;
  • verrugas genitais causadas pelos tipos 6 e 11;
  • lesões genitais externas anormais e pré-cancerosas;
  • lesões anais;
  • infecções causadas pelos tipos 6, 11, 16 e 18.

Inclusive, é indicada para mulheres dos 9 aos 45 anos de idade e para homens entre 9 a 26 anos.

Esquema vacinal:

  • Para meninas e meninos de 9 a 14 anos, são indicadas duas doses, com intervalo de seis meses entre elas;
  • A partir dos 15 anos são três doses: a segunda dose com um a dois meses após a primeira, e a terceira com seis meses após a primeira dose.

Entretanto é contraindicada para gestantes e pacientes que possuem histórico de anafilaxia das doses subsequentes da vacina. E eventos adversos mais comuns que podem ocorrer, são:

  • reações no local da aplicação (dor, vermelhidão, inchaço e endurecimento);
  • náuseas;
  • vômitos;
  • dor de cabeça.

Sintomas de eventos adversos graves ou persistentes, que se prolongam por mais de 24 a 72 horas (dependendo do sintoma) devem ser investigados para verificação de outras causas.

Influenza

A vacina Influenza Tetravalente é indicada para imunização ativa de adultos e crianças acima de 3 anos contra o vírus Influenza dos tipos A e B contidos na vacina, sendo inativada, portanto, não tem como causar a doença.

Sua formulação contém proteínas de diferentes cepas do vírus Influenza definidas ano a ano conforme orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS), que realiza a vigilância nos hemisférios Norte e Sul.

Esquema vacinal:

  • Crianças de 6 meses a 9 anos de idade: duas doses na primeira vez em que forem vacinadas, com intervalo de um mês e revacinação anual;
  • Crianças maiores de 9 anos, adolescentes, adultos e idosos: dose única anual.

É contraindicada para pacientes que possuem histórico de anafilaxia das doses subsequentes da vacina.

Eventos adversos mais comuns que podem ocorrer:

  • reações no local da aplicação (dor, vermelhidão e endurecimento).

E entre 1% a % dos vacinados também pode apresentar: febre, mal-estar e dor muscular. Contudo, sintomas de eventos adversos graves ou persistentes que se prolongam por mais que 72 horas (dependendo do sintoma) devem ser investigados para verificação de outras causas.

Meningocócica ACWY

A vacina Meningocócica ACWY previne doenças meningocócicas invasivas causadas pela bactéria Neisseria meningitidis ou meningococo dos sorogrupos A, C, W e Y. Além disso, é uma vacina inativada, portanto, não tem como causar a doença.

També é indicada para recém-nascidos com esquema de três doses, dando início à imunização aos 3 meses de idade. Mas seu reforço precisa ser realizado aos 12 meses, 5 anos e 11 anos de idade. Já para adolescentes nunca vacinados, é recomendado duas doses com intervalo de cinco anos. Para adultos, dose única.

Inclusive, é contraindicada para pacientes que possuem histórico de anafilaxia das doses subsequentes da vacina.

E eventos adversos mais comuns que podem ocorrer, são:

  • inchaço;
  • endurecimento;
  • dor e vermelhidão no local da aplicação;
  • perda de apetite;
  • irritabilidade;
  • sonolência;
  • dor de cabeça;
  • febre;
  • calafrios;
  • cansaço;
  • dor muscular.

As reações desaparecem aproximadamente em até 72 horas.

Pneumocócica 23

A vacina pneumocócica polissacarídica 23-valente (VPP23) previne de doenças pneumocócicas, as quais são causadas pela bactéria Streptococcus pneumoniae (pneumococo) dos 23 sorotipos: 1, 2, 3, 4, 5, 6B, 7F, 8, 9N, 9V, 10A, 11A, 12F, 14, 15B, 17F, 18C, 19A, 19F, 20, 22F, 23F, 33F. E é uma vacina inativada, portanto, não tem como causar a doença.

Também é indicada para crianças com idade igual ou superior a 2 anos e adultos igual ou superior a 50 anos. Além disso, o esquema é a combinação da Pneumocócica 23 (VPP23) com a Pneumocócica 13 (VPC13), iniciando o esquema com a VPC13 depois de seis a doze meses aplicar uma dose da VPP23. E por último, outra cinco anos após a primeira dose da VPP23.

Entretanto é contraindicada para menores de 2 anos e para pacientes que possuem histórico de anafilaxia das doses subsequentes da vacina.

Eventos adversos mais comuns que podem ocorrer:

  • dor no local da aplicação;
  • inchaço ou endurecimento;
  • vermelhidão;
  • dor de cabeça;
  • cansaço;
  • dor muscular.

Sintomas de eventos adversos graves ou persistentes que se prolongam por mais de 24 a 72 horas (dependendo do sintoma) devem ser investigados para verificação de outras causas.

Pneumocócica 13

A vacina pneumocócica conjugada 13-valente (VPC13) previne cerca de 90% das doenças pneumocócicas, como:

  • pneumonia (infecção dos pulmões),;
  • meningite (infecção da membrana que recobre o sistema nervoso central);
  • otite (infecção dos ouvidos e sepse (infecção e falência de múltiplos órgãos).

Elas são causadas pela bactéria Streptococcus pneumoniae (pneumococo) dos 13 sorotipos: 1, 3, 4, 5, 6A, 6B, 7F, 9V, 14, 18C, 19A, 19F e 23F. E é uma vacina inativada, portanto, não tem como causar a doença.

Inclusive é indicada para crianças com esquema de três doses com intervalo de dois meses cada uma, dando início à imunização aos 2 meses de idade. Mas seu reforço precisa ser realizado entre 12-15 meses de idade no mínimo dois meses após a terceira dose.

Mas para crianças acima da idade do esquema de rotina, entre 1 e 2 anos e não vacinadas: duas doses com intervalo de dois meses. E para crianças entre 2 e 5 anos e não vacinadas: uma dose.

Para crianças a partir de 6 anos, adolescentes e adultos com doenças crônicas que justifiquem a vacinação e ainda não vacinados: dose única. Em algumas situações, duas doses com intervalo de dois meses podem estar indicadas, e nesses casos, pode ser necessário complementar a vacinação com a vacina pneumocócica polissacarídica 23-valente (VPP23).

Para adultos maiores de 50 anos: dose única. Para os idosos maiores de 60 anos, recomenda-se complementar a imunização com a vacina pneumocócica polissacarídica 23-valente (VPP23).

É contraindicada para pacientes que possuem histórico de anafilaxia das doses subsequentes da vacina.

E eventos adversos mais comuns que podem ocorrer em crianças:

  • diminuição do apetite;
  • irritabilidade;
  • sonolência;
  • febre e reações no local da aplicação (dor, vermelhidão, inchaço ou endurecimento).

E entre 1% e 10% dos vacinados também podem apresentar:

  • diarreia;
  • vômitos;
  • erupção cutânea;
  • febre acima de 39°C.

Em adultos:

  • diminuição do apetite;
  • dor de cabeça;
  • diarreia;
  • erupção cutânea;
  • dor nas articulações;
  • dor muscular;
  • calafrios;
  • cansaço;
  • reações locais (endurecimento, inchaço, dor, limitação do movimento do braço).

E entre 1% e 10% dos vacinados também pode ocorrer vômitos e febre. Entretanto, sintomas de eventos adversos graves ou persistentes que se prolongam por mais de 24 a 72 horas (dependendo do sintoma) devem ser investigados para verificação de outras causas.

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