- 25/07/2022
- Posted by: Incórpore Centro Médico
- Category: Blog
Ao longo da vida, nosso corpo se manifesta de diferentes formas para indicar que algo não está bem ou para se defender de qualquer tipo de lesão ou injúria. A dor que sentimos, muitas vezes, nos alerta para isso. Porém, a forma como nosso próprio sistema nervoso transmite esses impulsos e esses sinais pode ficar “bagunçada”.
Um tipo de dor, chamada de nociceptiva, ocorre quando, após alguma lesão, várias substâncias são liberadas e “sentidas” pelo corpo através das terminações livres dos nossos neurônios, no local onde ocorreu a lesão.
Esse tipo de dor, geralmente bem localizada e bem definida, dura pouco tempo e tem a função de proteger aquela parte do
corpo de um novo trauma.
Um segundo tipo de dor, a neuropática, ocorre quando o próprio nervo sofre alguma injúria e quando não bem identificado e tratado pode se apresentar como dor crônica, com uma sensação diferente da que sentimos da dor protetora.
Geralmente com duração superior a 1-3 meses, esse tipo de dor é sentida de uma forma diferente, geralmente mal delimitada, em pontadas ou agulhadas, se apresentando em crises com fatores de melhora ou piora.
Mas qual a diferença entre Dor Aguda e Crônica?
A dor crônica ocorre de uma forma atípica, com período superior de 1-3 meses, é percebida pelo paciente com um padrão diferente do “normal” como dores em queimação, pontadas ou agulhadas, se manifestando em períodos de crise ou remissão.
Exemplos de dor crônica
-Dor Lombar: compressão do nervo ciático, dor facetaria, hérnia de disco
– Osteoartroses
– Dor Osteomuscular
– Fibromialgia
– Síndrome do manguito rotador
– Síndrome dolorosa complexa regional
Alguns tratamentos para dor crônica:
– Medidas conservadoras: um dos pilares para o tratamento da dor e a boa adesão do paciente ao tratamento conservador como fisioterapia, atividade física controlada e diminuição de carga de trabalho.
Fundamental também, uma boa prescrição feita por profissional que reconheça a etiologia da doença bem como o contexto do paciente, suas comorbidades, medicações de uso contínuo, patologias prévias e sua adesão
ao tratamento.
– Medidas intervencionistas: para determinados tipos de dor, pode ser bem indicado algumas medidas intervencionistas guiadas por exame de imagem como a Ultrassonografia.
O princípio se baseia na modulação da dor com aplicação de medicações na região do nervo lesado e diminuindo a dor sentida de forma patológica/não usual.
Especialista em dor crônica em Curitiba
Nem sempre é fácil definir o tipo de dor que sentimos, por isso é recomendado procurar um especialista para fazer uma boa elucidação diagnóstica e boas condutas a partir disso.
Pensando no seu bem-estar, a InCórpore Centro Médico agregou ao seu corpo clínico a experiência do Dr. Pedro L. Ferreira, anestesista especialista em dores crônicas. Agende sua consulta ou exame e conheça as vantagens de ser um cliente InCórpore.
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