Você sabia que a Esclerose Múltipla é uma das doenças mais comuns que afetam o sistema nervoso? A Federação Internacional de Esclerose Múltipla (MIF) e a Organização Mundial de Saúde  (OMS) estimam que no Brasil, cerca de 40 mil pessoas vivem com a doença. 

 

A patologia que atinge, geralmente, adultos entre 20 e 40 anos, com maior ocorrência em mulheres, é classificada como uma doença neurológica desmielinizante autoimune crônica causada por inflamações degenerativas que comprometem as conexões entre os neurônios. 

 

O Dr. Pedro Noceli, neurologista da InCópore Centro Médico, explica o que ocorre no sistema nervoso quando uma pessoa tem Esclerose Múltipla. 

 

“A Esclerose Múltipla acontece quando o sistema de defesa do organismo (sistema imunológico) passa a atacar os próprios neurônios do cérebro ou da medula espinhal. Por isso é chamada de doença “autoimune”. Quando os neurônios são afetados o paciente vai apresentar os sintomas da doença, que podem ser: alterações visuais, perda da sensibilidade, fraqueza muscular, incontinência urinária ou dificuldade de urinar, entre outros”

 

Por ter um quadro irreversível e um processo de danos que se agrava com o passar do tempo, a Esclerose Múltipla pode ser debilitante, uma vez que pode afetar diferentes partes do corpo. 

 

Sintomas

Durante a fase inicial, a EM pode ser uma condição silenciosa que apresenta sintomas que muitas vezes passam despercebidos pelo portador da doença, pois aparecem e desaparecem naturalmente, sem chamar a atenção. 

 

Os sinais mais comuns da EM são:

 

–  visão turva;

–  dificuldade em controlar a urina;

–  fadiga;

–  perda de força muscular;

–  formigamento nas extremidades do corpo;

–  fraqueza;

–  perda de sensibilidade nos braços ou pernas;

–  falta de equilíbrio;

–  perda visual;

–  visão dupla;

–  espasmos musculares;

–  dificuldades cognitivas;

–  impotência sexual;

–  tontura ou vertigem; 

–  fala anasalada.

 

O Que Causa Esclerose Múltipla?

Segundo o neurologista Dr. Pedro Noceli, há diversos estudos voltados para a compreensão da Esclerose Múltipla, suas causas, sintomas e tratamentos. No entanto, já existe clareza em alguns aspectos como o que pode causar a doença. 

 

“Um dos fatores considerados como causa da Esclerose Múltipla é a predisposição genética que pode levar a alteração de alguns genes que influenciam no processo regulatório do sistema imunológico”, esclarece o especialista.

 

Outros fatores de risco são: 

 

• infecções virais, como as causadas pelo vírus Epstein-Barr;
• falta de exposição solar ou ter ficado com níveis baixos de vitamina D por longo período;
• tabagismo;
• obesidade na infância ou adolescência;

 

Diagnóstico e tratamento 

O diagnóstico de esclerose múltipla é  baseado nos sintomas apresentados pelo paciente e em exames de imagem, como a ressonância magnética e o exame do líquor (líquido que protege a medula espinhal). 

 

Por ser uma doença que ainda não tem cura, o tratamento da Esclerose Múltipla visa controlar os sintomas e impedir que a doença evolua e afete ainda mais os neurônios, impactando na qualidade de vida do paciente. 

 

É importante lembrar que o acompanhamento de um médico neurologista é fundamental para garantir que os resultados do tratamento tenham eficácia e contribuam para o bem-estar do paciente. 

 

Se você tem algum sintoma de Esclerose Múltipla, agende agora uma consulta com O Dr. Pedro Noceli, na InCórpore Centro Médico.