- 11/05/2022
- Posted by: Incórpore Centro Médico
- Category: Blog, Oncologia
Também chamada no Brasil de cancerologia clínica, a Oncologia Clínica é a área da medicina que estuda sobre neoplasias (tumores) desde a forma como se desenvolvem até os métodos de tratamentos e prevenções.
O médico que atua nessa área é chamado de oncologista e sua especialização o habilita a tratar tumores benignos e malignos, seja indicando terapias medicamentosas, seja com intervenções cirúrgicas.
O Dr. Luís Guilherme, Oncologista Clínico da InCórpore Centro Médico, explica que o papel do especialista de oncologia vai além da avaliação do quadro dos pacientes e da prescrição do melhor tratamento.
“É fundamental entender que cada paciente tem necessidades e condições diferentes. Por isso, os tratamentos nunca serão os mesmos, o impacto da medicação no organismo é diferente e, principalmente, a evolução para um resultado positivo”, pontua o especialista..
Para entender melhor o que é a Oncologia Clínica e o trabalho dos seus especialistas, é preciso saber também diferenciar tumor de câncer.
O que é tumor?
Podemos definir tumor como o aumento de volume observado em alguma parte do corpo. Quando isso acontece por causa de um aumento no número de células, esse tumor é chamado de neoplasia.
“O nosso organismo é formado por milhões de células que se renovam em processo chamado divisão celular. Algumas vezes esse processo é comprometido, por causa de fatores genéticos ou por hábitos e estilo de vida, e as células crescem e se multiplicam de forma desordenada. Isso dá origem ao tumor (neoplasia) que pode ser benigno ou maligno”, esclarece o oncologista clínico.
Os tumores são classificados em benignos e malignos. Os benignos são aqueles que apresentam uma massa gerada pelo aumento de células, mas não possuem a capacidade de se espalhar pelo corpo, o que leva o nome de metástase.
Em geral, as perspectivas com tumores benignos são boas e não apresentam risco de morte.
“Alguns tumores benignos têm potencial de se tornarem malignos e por causa de seus efeitos negativos para a saúde precisam ser removidos por meio de um procedimento cirúrgico”, ressalta Dr Luís Guilherme.
Os tumores malignos, por sua vez, são o câncer em si e tendem a ser mais agressivos para o organismo, além de terem a capacidade de se infiltrar em outros órgãos.
O que é câncer?
Câncer é o nome genérico de um grupo de mais de 200 doenças originadas do crescimento desordenado das células, resultando na formação de tumores com capacidade de se espalhar por outras partes do corpo (metástase).
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o Brasil deve registrar 625 mil novos casos de câncer para cada ano do triênio 2020/2022. Os tipos mais comuns registrados entre os brasileiros são: câncer de pele, próstata, colorretal, pulmão, mama, estômago e fígado.
Quando procurar um Oncologista Clínico
As formas de manifestação de cada tipo de câncer podem variar muito, por isso é recomendado ao paciente que realize o check-up médico regularmente e esteja com seus exames em dia.
Se for detectada alguma forma de neoplasia, o diagnóstico precoce permite que o oncologista clínico inicie um tratamento assertivo e com maiores chances de cura.
O Dr. Luís Guilherme afirma que “a conscientização sobre a importância de um diagnóstico logo no início de qualquer doença é fundamental para enfrentá-la. No caso do aparecimento de tumores, benignos ou malignos, é importante também compreender a gravidade de cada um para um resultado positivo no tratamento”.
O diagnóstico do câncer pode ser feito em mais de uma etapa, com o levantamento do histórico clínico pessoal e familiar, exames físicos, laboratoriais e de imagem.
Os exames de imagem têm um papel fundamental, pois permitem um diagnóstico preciso de tumores e alterações suspeitas no organismo.
Os mais comuns, tanto no diagnóstico quanto para avaliar se o câncer voltou, são:
- Tomografia computadorizada;
- Ressonância magnética;
- Mamografia;
- Ecografia;
- Cintilografia;
- PET/CT.
Tratamentos
Os tumores benignos podem ser curados com a remoção cirúrgica e acompanhamento médico constante.
No caso dos tumores malignos, há diversas alternativas como a quimioterapia, radioterapia, hormonioterapia, imunoterapia ou cirurgia que podem ser aplicadas isoladamente, em associação ou em sequência, de acordo com o quadro do paciente.
O acompanhamento com o oncologista clínico deve ocorrer durante e após o término do tratamento, pois há chances do tumor voltar e riscos de doenças ocasionadas pelas terapias aplicadas.
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