Quem nunca tomou um remédio em casa para aliviar uma dor ou desconforto momentâneo? Spend playtime with book of ra no deposit bonus 2021 A automedicação acontece com frequência, mas pode trazer riscos à saúde

Quando tomamos um remédio sem a prescrição de um profissional da saúde, estamos nos automedicando. A prática pode parecer inofensiva, mas é capaz de trazer prejuízos e riscos à saúde. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 50% dos pacientes em todo o mundo tomam medicamentos de forma incorreta. E aqui no Brasil, cerca de 35% dos medicamentos são adquiridos visando a automedicação.

A descoberta dos medicamentos foi um grande passo para a medicina, auxiliando na prevenção e combate de inúmeras doenças. Mas também são vistos como uma solução rápida para tratar problemas imediatos, como dores e desconfortos. Cada remédio produzido conta com uma série de substâncias, que podem trazer efeitos graves ao organismo.

Mesmo um remédio aparentemente inofensivo, visando sanar uma simples dor de cabeça, pode provocar reações adversas. Se não tiver informações precisas sobre o comprimido que está ingerindo, não saberá como o seu organismo vai responder.

Por isso, antes de tomar qualquer tipo de medicamento, é importante consultar um profissional da saúde. Entenda um pouco mais sobre as possíveis complicações da automedicação.

A Dra. Clara explica um pouco mais sobre efeitos colaterais dos remédios

Possíveis complicações com a automedicação

Todo e qualquer remédio possui efeitos colaterais, mas quando ingerido de forma incorreta pode trazer malefícios ao organismo. Além disso, consumindo um mesmo remédio com frequência, como antibióticos ou antiinflamatórios, o paciente pode desenvolver uma resistência às suas substâncias ativas. Criando essa resistência, quando acontecer o próximo uso, o remédio poderá não responder como esperado.

Misturar remédios também podem trazer reações adversas, um cortando o efeito do outro, por exemplo – como é o caso dos anticoncepcionais, que podem ter o seu efeito diminuído de maneira temporária com o uso de outros medicamentos como os antibióticos. Além disso, o uso de vários medicamentos também pode levar a intoxicação, quando o organismo recebe uma dose maior do que pode digerir. Alguns sintomas de uso excessivo de medicamentos incluem: enjoo, vômito, tonturas, confusão e sonolência.

A automedicação também pode mascarar sintomas de uma doença mais grave. Usar remédios para aliviar de forma imediata sintomas como dor de cabeça e mal-estar, pode esconder a real causa. Afinal, o organismo sempre demonstra sinais de que algo está errado. Com o uso do medicamento, o sintoma irá desaparecer, mas é possível que a real causa continue agindo, e não sendo tratada de forma correta, o quadro pode se agravar.

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O caso dos antibióticos

Em 2010 a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a venda de antibióticos sem receita médica. Desde então, os pacientes devem pedir o medicamento nas farmácias portando duas vias da receita. Uma fica no estabelecimento e a outra com o paciente, com um carimbo constando que o remédio já foi comprado. É uma forma de evitar que uma mesma receita seja usada para comprar o antibiótico novamente.

Essa medida foi tomada porque o uso indevido dos antibióticos, além de trazer malefícios para a saúde do paciente, também podem deixar as bactérias mais resistentes ao tratamento. Além disso, a automedicação com antibióticos, tomando o medicamento errado, por tempo indeterminado e sem a dosagem correta, pode agravar o quadro, dificultando ainda mais o processo de tratamento de patologias relacionadas a bactérias.

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