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Como funcionam as vacinas?

A comunidade científica tem buscado uma nova vacina contra o coronavírus. Saiba como as vacinas funcionam e sua importância contra diversas doenças

Ainda estamos no meio da pandemia do novo coronavírus e a comunidade científica corre para desenvolver uma vacina contra o vírus. As vacinas são um método muito conhecido de prevenção contra diversas doenças. Foram responsáveis, inclusive, pela erradicação da varíola, do sarampo e da poliomielite (paralisia infantil) aqui no Brasil.

As vacinas são, em geral, substâncias constituídas a partir dos vírus ou bactérias causadores de doenças. Uma vez dentro do organismo, essa substância vai estimular o sistema imunológico a produzir mais anticorpos para agir contra uma doença específica.

A primeira vacina surgiu em 1786, quando o médico britânico Edward Jenner desenvolveu uma forma de imunização contra a varíola. Jenner descobriu que quando uma pessoa era exposta a versão bovina do vírus, apresentava algumas reações leves, mas com rápida recuperação e ainda com imunidade contra a versão humana da varíola.

Desde então a mesma premissa tem sido usada para o desenvolvimento de novas vacinas. A ideia é que a substância crie uma memória para imunidade do organismo, garantindo, em caso de infecção, uma resposta rápida contra o agente patológico.

Apesar de parecer um mecanismo simples, as vacinas passam por um longo período de estudo e testes antes de serem liberadas ao público. Entenda um pouco mais:

Como funciona a imunização 

O sistema imunológico do nosso organismo já é responsável por combater infecções e doenças. Quando somos infectados por algum agente patológico, como um vírus ou bactéria, esse sistema desenvolve anticorpos, que são proteínas que previnem uma nova infecção pelo mesmo agente.

O objetivo das vacinas é estimular o organismo a produzir esses anticorpos contra determinados vírus ou bactérias. Afinal, o sistema imunológico cria anticorpos específicos sempre que tem contato com certo agente patológico. No caso da rubéola, por exemplo, só podemos ficar doentes uma vez. Quando entra em contato com o vírus, o organismo produz anticorpos para impedir que o vírus volte a nos infectar.

Cada vacina funciona contra um único agente patológico, como a da catapora, sarampo ou gripe. A única exceção é a tríplice viral, com três vacinas em uma injeção, agindo contra a rubéola, o sarampo e a caxumba. As vacinas então pretendem apresentar o vírus que pode causar a doença, sem que a pessoa precise ficar doente. Esse processo pode acontecer de formas diferentes, com três tipos de vacinas distintas.

O Dr. Daniel explica um pouco mais sobre vacinas para gestantes

Tipos de vacinas

Existem diferentes formas de apresentar o agente patológico ao organismo sem que o paciente desenvolva a doença. Geralmente são três opções para gerar a imunização: inativadas, atenuadas ou imunoglobulinas.

As vacinas com vírus ou bactérias inativadas são feitas a partir de partes do agente patológico ou com ele morto. No caso de algumas doenças, o sistema imunológico não precisa ser exposto ao vírus completo para começar a produção de anticorpos. Então a vacina usa apenas o bastante do vírus para o organismo reconhecer o agente estranho e agir contra ele. São as opções mais seguras de vacinas, mas ainda apresentam uma capacidade baixa de imunização, muitas vezes é necessário tomar novas doses para prolongar o seu efeito.

as vacinas com o vírus vivo atenuadas, são opções parecidas com as inativas, mas o processo é feito com o agente patológico ainda vivo. Mas, para que o indivíduo não desenvolva a doença, o vírus é atenuado. Ou seja, fraco o bastante para não causar os sintomas da doença e ainda ativar a produção de anticorpos.

E as imunoglobulinas são um processo um pouco diferente de criação das vacinas. Elas induzem o sistema a produzir anticorpos, sendo uma imunização ativa. No caso das imunoglobulinas, elas já são o próprio anticorpo a ser inserido no organismo – em uma forma de imunização passiva. Esses anticorpos são formados por outras pessoas ou até mesmo animais, resultando em uma resposta imediata contra a infecção.

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Coronavírus e vacinas

O novo coronavírus atingiu o nível de pandemia poucos meses depois do seu surgimento na China. E desde o início, a comunidade científica vem estudando e procurando formas de combater esse vírus. Existem mais de 100 estudos clínicos reconhecidos pela Organização Mundial da Saúde e alguns já estão em fase de testes.

Uma das mais avançadas é a vacina da Universidade de Oxford, na Inglaterra. Ela é feita com um pedaço do material genético do vírus, que vão incitar o organismo a criar anticorpos contra o invasor.

Existe uma segunda opção promissora, uma vacina desenvolvida na China, que trabalha com o vírus inativado, evitando que ele se multiplique no organismo, mas ainda pretende instigar o organismo a combatê-lo.

Mas, para garantir a segurança, diversos testes e estudos ainda devem ser feitos. Alguns cientistas afirmam que até os meses de outubro e novembro devem chegar os primeiros resultados das vacinas mais promissoras. Mesmo com resultados positivos, ainda levariam alguns meses até possa ser feita a produção em larga escala. Ainda assim essa já é uma das vacinas mais rápidas da história. A recordista até então era a vacina da Ebola, que ficou pronta em cinco anos.

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